O guia do bom aventureiro para Dragon Quest

Para os jogadores de longa data, iniciar uma nova jornada pelos mundos de Dragon Quest é como rever um grande amigo depois de alguns anos. Apesar do tempo e da distância, o sentimento de companheirismo permanece o mesmo, vocês se conhecem, mantém segredos e acordos. Contudo, já parou para pensar em como acontece essa dinâmica no caso de um jogador recém-chegado?

Na pele de quem viveu essa experiência e enfrentou algumas barreiras, que mais pareciam Golems protegendo os portões de Cantlin, decidi criar este “Guia do bom aventureiro para Dragon Quest” com dicas essenciais para jogadores(as) novatos(as) garantirem uma experiência satisfatória nos principais jogos da saga. 


1ª Dica: Não seja tímido!

É isso mesmo que você acabou de ler. Deixe a timidez de lado e aborde todos os NPCs que encontrar pelo caminho. Eles são habitantes das vilas, cidades e castelos de Dragon Quest e sabem melhor do que ninguém sobre estes lugares, seus perigos e mistérios. Portanto, preste bastante atenção no que eles têm a dizer e se preciso anote em algum lugar para não esquecer de nada. 




2ª Dica: Propostas indecentes

Como eu disse antes, não deixe de interagir com os NPCs, pois eles são peças fundamentais para guiá-lo(a) em sua aventura, contudo é preciso ter cautela com alguns tipos no caminho. Os mundos de Dragon Quest estão infestados de malandros, oportunistas e brincalhões que não perdem a oportunidade de passar a perna nos desavisados. Então, já sabe, né? Se a oferta parecer boa demais e o custo muito pouco, vá com cuidado. 




3ª Dica: Seja inconveniente!

Invada casas, abra armários, quebre vasos, pule dentro de poços e, caso tenha os recursos necessários, se aproprie de tesouros alheios para garantir itens. Não se salva um mundo apenas com boa vontade e senso de justiça. 




4ª Dica: Mini Medals 

Essas pequeninas preciosidades estão espalhadas por todo canto nos mundos de Dragon Quest e após serem coletadas podem ser trocadas por itens raríssimos em um determinado lugar, por um determinado NPC. A localização das Mini Medals pode surpreender às vezes, então seja criativo ao explorar cada cantinho dos mapas, não esquecendo de interagir com o comando de “busca” – essa regra se aplica, especialmente, para quem vai jogar as versões de Famicom e Super Famicom. 




5ª Dica: Ler é poder

Estantes de livros podem ser encontradas em diversos jogos da saga Dragon Quest e neles residem informações relevantes para compreender determinados personagens e mitos que habitam aquele mundo. Além disso, há alguns itens específicos que só podem ser obtidos através da leitura desses tomos, como as receitas de alquimia de Dragon Quest VIII. 




6ª Dica: Quem escuta, amigo é

O bate-papo com os companheiros de trupe não está disponível em todos os jogos da franquia principal, pois foi introduzido apenas a partir do sétimo capítulo da saga no PlayStation, mas havendo essa possibilidade no título que está jogando, não vá marcar bobeira! Ouça o que seus companheiros têm a dizer, eles podem ajudá-lo(a) a definir seus próximos passos, lembrá-lo de fatos importantes e de quebra você ainda os conhece melhor. 




7ª Dica: Organize bem a sua trupe

Em jogos passados da saga Dragon Quest, do terceiro ao oitavo para ser preciso, a maneira como o jogador organizava sua trupe influenciava no comportamento dos monstros em batalha. Logo, para quem tem interesse de jogá-los, é importante ter em mente que quanto mais próximo do primeiro lugar na “fila” da tela de combate, mais chances esse personagem tem de ser alvo dos monstros. 




8ª Dica: Gerencie a sua graninha 

Ao morrer em batalha, cerca de metade das suas finanças é usurpada pelo impiedoso sistema do jogo, por essa razão, recomendo sempre que possível guardar parte – ou todo o dinheiro – nos bancos localizados dentro das pousadas. Outra recomendação é não se precipitar com a compra de equipamentos novos, pois possa ser que alguns deles você acabe encontrando futuramente dentro de baús nos calabouços próximos de onde está. 




9ª Dica: Livrai-nos do mal!

Antes de sair equipando armas, armaduras ou acessórios é sempre bom ler atentamente a descrição daquele determinado objeto e se necessário fazer uma inspeção (os mercadores em DQ III e o Torneko em DQ IV possuem essa habilidade) para ter certeza de que não se trata de um item amaldiçoado. Itens dessa natureza, uma vez equipados não podem mais ser removidos, a não ser por meio de encantamentos ou remoção de maldições na igreja mais próxima – o que não sai de graça. 




10ª Dica: Não vá com sede ao pote

Jogadores veteranos de Dragon Quest sabem muito bem como é desesperador abrir um baú do tesouro só para descobrir poucos segundos depois, que na verdade se tratava de uma Cannibox, Mimic ou Pandora Box. Esses três monstros fazem parte de uma família de criaturas que emulam a aparência de um baú e possuem algumas das habilidades e feitiços mais apelões da saga Dragon Quest, como Snooze e Whack. Então, antes de abrir um baú certifique-se de usar a habilidade de inspeção e verifique se de fato é um baú do tesouro. 




Lhes desejo uma boa jornada

Com este guia espero de todo meu coração ter ajudado alguns de vocês a vivenciarem experiências marcantes pelos mundos de Dragon Quest, sem a necessidade de passarem por tantos apertos durante suas aventuras. 

A depender da receptividade do guia, tenho pretensão de expandi-lo para uma segunda parte. Acabou que muitas ideias ficaram de fora e ainda penso na possibilidade de explorar dicas para jogadores mais experientes no futuro. 

É isso, pessoal. Até a próxima!

Referências:


As imagens foram capturadas através de vídeos de gameplay no youtube dos seguintes canais: るな坊の倉庫 e たかおつ 

Comentários

  1. Se eu tivesse lido esse guia quando comecei me aventurar nos mundos Dragon Questianos tudo teria sido mais tranquilo em minhas jornadas.

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    1. Fico feliz de saber que gostou! Em breve, farei um guia para veteranos também 😉

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